Laço Branco no combate à violência contra as mulheres

por Dirceu Portugal publicado 04/12/2023 15h27, última modificação 04/12/2023 15h27

A vereadora e Procuradora da Mulher, Naiany Hruschka Salvadori, o presidente da Câmara de Campo Mourão, Edilson Martins, o vice-presidente da Mesa Executiva, Miltinho Cidade Nova e o parlamentar, Ibneias Teixeira (Bina), receberam na manhã desta segunda-feira (04), a visita da presidente Conselho municipal dos Direitos da Mulher, Titina de Oliveira Espindola e da vice-presidente, Rafaella Schimitt para falar da Campanha Laço Branco – Homens pelo fim da violência contra a mulher – e também, para envolver os homens na defesa das mulheres.

“A violência contra a mulher é uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos e dar visibilidade a esse tema é um passo essencial para que possamos efetivamente diminuir a distância entre a igualdade de direitos prevista na Constituição e a desigualdade que existe na vida real”, comentou Naiany.

O movimento Laço Branco, criado em 1991, reuniu um grupo de homens canadenses que repudiavam a violência contra a mulher. Além do símbolo do Laço Branco, eles também adotaram como lema jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos diante dessa violência. A mobilização originou-se a partir do caso do “Massacre de Montreal”, ocorrido em 6 de dezembro de 1989, quando um homem entrou armado em uma escola, matando 14 mulheres e ferindo outras dez. Antes de se suicidar, o atirador fez disparos pelos corredores, gritando “Eu odeio as feministas”.

Para que a morte das mulheres – e sua motivação – não fosse esquecida, a data foi transformada em marco ao combate à violência contra as mulheres. No Canadá, celebra-se o Dia Nacional de Memória e Ação contra a Violência contra a Mulher, que se mistura às ações promovidas pela ONU a partir do dia 25 de novembro, data que marca o Dia Internacional para a Erradicação da Violência contra as Mulheres.

Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a iniciativa #ElesPorElas (#HeforShe), que reúne mais de dois milhões de ativistas de todos os gêneros para se manifestarem em solidariedade às mulheres. O objetivo é criar uma “força visível, destemida e unida pela igualdade de gênero”. Segundo a ONU, os homens que participam da iniciativa estão trabalhando com as mulheres e entre si para construir negócios, criar famílias e oferecer suporte às suas comunidades.

“Mais que nunca é fundamental que todos estejam unidos contra as violações de direitos humanos causadas às mulheres. Nesse sentido, os homens precisam estar cientes de que esta também é uma luta que afeta a vida deles, pois a violência atinge famílias, histórias e compromete toda uma sociedade”, lembrou Titina.