Legislativo e Executivo discutem transporte coletivo urbano em CM

por Dirceu Portugal publicado 05/11/2021 11h25, última modificação 05/11/2021 11h30

Os vereadores Toninho Machado, Marcio Berbet, Elvira Schen, Paulo Pilatte, Escrivão Parma (líder de governo na Câmara), Subtenente Macedo, Bina, Naiany Bolognesi Hruschka Salvadori e o presidente da Câmara, Jadir Soares (Pepita), participaram de uma reunião, com secretários municipais, para debater o andamento da licitação do transporte coletivo urbano. A licitação acontece no próximo dia 25 de novembro.    

 “Foram feitos alguns ajustes no edital para ver se desta vez conseguimos realizar essa licitação, que já foi agendada e suspensa várias vezes. O termo de referência já está pronto, publicado e aguardamos que as empresas do ramo participem”, salienta o diretor da Diretran, Luiz Antonio Sminka.

Na reunião ele também explicou aos vereadores sobre o valor máximo da tarifa estipulada no edital: R$ 6,87. “Esse é o valor de referência para as empresas apresentarem as propostas. A esperança é que reduza”, frisa o diretor. Ele esclareceu que o baixo número de usuários do transporte coletivo eleva os custos para as empresas. “O número de veículos e linhas são os mesmos e a manutenção aumentou muito com a elevação de preços de combustíveis, peças, entre outros”.

No processo licitatório está contemplado todo o atendimento do serviço de transporte no município, como itinerário, frota de veículos, integração das linhas para embarque e desembarque, previsão de isenções de tarifas e fiscalizações. “Conforme o edital, o prazo da concessão do serviço é de 20 anos. O cenário de mobilidade urbana é totalmente diferente de um ano atrás, por conta do avanço tecnológico, não saberemos se teremos ônibus daqui a 10 anos, por exemplo. Temos de nos unir para encontrar soluções para nossa cidade”, comentaram os vereadores.

O chefe do Departamento de Suprimentos, Sérgio Portela, explicou os tramites do processo licitatório. “É complexo, exigiu pelos vereadores, aprovação da Lei na Câmara, estudos técnicos da Secretaria de Planejamento, análise do Conselho Municipal de Transportes e durante o trâmite teve vários recursos de empresas que geraram suspensões. Mas tudo está sendo feito dentro da transparência e legalidade”.