Parma pede urgência no atendimento realizado por peritos em locais de mortes

por Dirceu Portugal publicado 10/11/2021 16h41, última modificação 10/11/2021 16h41

O vereador Escrivão Parma protocolou um requerimento em regime de urgência, aprovado na última sessão ordinária do Legislativo de Campo Mourão, solicitando informações à Polícia Cientifica do Paraná sobre aos peritos lotados no município. O documento, em regime de urgência, será encaminhado ao diretor geral, Luiz Rodrigo Grochocki.

O vereador questiona a quantidade de peritos lotados efetivamente na cidade, se houve profissionais emprestados ou cedidos a outros municípios, a previsão de início dos trabalhos com a conclusão do espaço físico do Instituto de Criminalística, e quais os serviços específicos de perícia, o Instituto irá conseguir atender. O parlamentar também questionou as cidades a serem atendidas pela Criminalística - com estrutura física em Campo Mourão - e se há solução, com urgência, para os atendimentos mais rápidos em locais de morte, mesmo antes do termino da construção da estrutura física.

“Solicito que esta situação seja avaliada com urgência”, pede o vereador.

Um dos motivos do pedido de informação junto a Polícia Cientifica foi à demora, de cerca de três, para que o Instituto Médico Legal (IML) recolhesse o corpo de um rapaz assassinado, no início da semana, no bairro Lar Paraná em Campo Mourão. Ele teria sido executado por volta das 08 horas, mas o corpo somente foi retirado pelo IML por volta das 11 horas. A situação deixou os moradores e familiares revoltados.

A longa demora na retirada do corpo do local é uma normativa adotada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Pela diretriz, o atendimento do (IML) para remoção de corpos só pode ser acionado pela Polícia Civil, através da Central de Comunicações Periciais (Cecomp), depois de confeccionado o boletim de ocorrência. No caso de acidentes com mortes, assim como homicídios, os primeiros atendimentos são prestados por equipes de socorro, como Bombeiros ou Samu. Até que a Polícia Civil faça o atendimento e cumpra os trâmites, os corpos das vítimas permanecem no local.

“Atualmente a região está sofrendo com a demora no recolhimento dos corpos de pessoas assassinadas e vítimas de acidentes de trânsito, entre outros. Essa demora tem ocasionado uma angústia de familiares das vítimas, que só querem a liberação do corpo para velar seus entes queridos”, comentou Parma.