Vencedora de licitação inicia as obras na Câmara de CM

por Dirceu Portugal publicado 16/03/2022 16h05, última modificação 04/04/2022 13h13

Funcionários da construtora Plano Sul, sediada em Maringá, vencedora da licitação para a reforma estrutural da Câmara de Campo Mourão, iniciaram nesta quarta-feira (16), os trabalhos de instalação dos tapumes em torno do prédio. A proteção será colocada para evitar acidentes com pedestres durante os trabalhos da reforma, autorizada pela justiça.

A estrutura da Câmara irá passar por várias reformas em decorrência de falhas de execução na construção do prédio, pela empresa Engedelp. As falhas foram identificadas pelo perito nomeado no processo judicial que envolve a Engedelp.

A obra licitada por R$ 270.151,99 mil tem previsão para ser concluída em até quatro meses. Entre as principais alterações estão à recuperação do telhado, dos sistemas de captação de águas pluviais e do hidráulico para cisterna, das passarelas de manutenção, das marquises, das infiltrações entre outras reformas.

Inaugurada em 2012, a obra - que custou cerca de 5,3 milhões aos cofres públicos - apresentava inúmeros problemas estruturais, principalmente em períodos de chuvas intensas com ventos fortes.  “Após a entrega do prédio, pela construtora, a Câmara notificou a empresa para que realizasse consertos por conta de goteiras que apareceram no telhado. Entramos na Justiça, o tempo voou e somente agora, a justiça concedeu o direito para que o Poder Legislativo possa fazer as reformas necessárias no prédio”, explicou Jadir Soares (Pepita).

Segundo ele, as calhas apresentam uma estrutura ineficiente para suportar a vazão da agua pluvial. “Em dias de temporais, o prédio fica alagado. Nos gabinetes, os foros estão se deteriorando por causa da água da chuva que entra pelo telhado”, comentou.

Para evitar ainda mais prejuízos, por conta da quantidade de goteiras no prédio, em dias de chuvas fortes, o improviso ajuda muito. “No plenário enfrentamos o mesmo problema com as goteiras, em dias de chuvas fortes, somos obrigados a colocar lona para proteger os computadores e evitar ainda mais danos aos cofres públicos”, destacou o presidente.

Uma das preocupações é com as marquises, que apresentam rachaduras e em alguns pontos, a massa descolou e caiu, colocando em risco as pessoas que utilizam as calçadas próximas ao prédio. “Não podemos colocar em riscos a população”, disse Pepita.